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Victor Brito, nº100 (1960)

16/8/2012

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A PREFEITA-Principal chamava-se BERNARDINA, outra auxiliar chamava-se ISABEL. A entrada no colégio fazia-se pela Av. Gago Coutinho e subia-se a Azinhaga das Teresinhas, chegando ao colégio tocava-se o sino e abria-se um portão, do lado direito havia um pequeno jardim murado, ao qual nós não tinhamos acesso, do lado esquerdo eram as salas de aulas e o ginásio, ao fundo era o edifício principal, que constitua o refeitório e dormitório. No 1º andar estava a enfermaria, onde estive isolado a tratar de uma papeira. Voltando ao pátio, era tudo deserto até ao aeroporto da Portela, e natureza muito feia, o que constratava com a paisagem de África (estive no colégio apenas um ano pois sou de Moçambique). Também me recordo de uma vaquaria com duas vacas, na saída do pátio do lado esquerdo. Logo à entrada tive aulas de piano (muito poucas) com um maestro muito baixo e parece-me agora marreco. De qualquer modo, estou muito grato com o Valsassina.

Victor Brito, antigo aluno em 1960.
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João Malta Coelho, nº461 e 477 (1965-1976)

9/5/2012

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Os meus dotes musicais sempre foram maus. Quando a minha filha nasceu, apercebi-me que não sabia cantar nenhuma canção inteira, com exceção do "Hino da minha Escola". E por incrível que pareça ela acalmava e adormecia. Foi também a 1ª música completa que a Maria aprendeu.
Esta escola ficou para sempre no meu coração. 

Aí, fui muito feliz!!!

João Malta Coelho, 
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Luis Barbosa, nº105 (1970-1974)

26/4/2012

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É muito complexo descrever o que experimentei nesta escola de vida.

Resumo: naquela casa, a minha casa, começei a ser quem sou hoje.

Luis Barbosa dos Santos
ex aluno interno

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"Um texto antigo sobre o Valsassina" por Jorge Vargas, nº 183

9/10/2011

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"...o já tão familiar portão verde-escuro que todos nós conhecemos e estimamos."
O que é (e o que foi) para mim o Colégio

     Num dia que me parece bem distante, mas que marcou profundamente a minha memória e a minha vida, transpus pela primeira vez o já tão familiar portão verde-escuro que todos nós conhecemos e estimamos. Foi a primeira vez que o Colégio violou a minha alma de criança ingénua. E, por mais inverosímil que pareça, nesse dia chorei. Não sei bem porquê, mas a verdade é que chorei.

     Não sei se por me ver isolado no meio do que considerava uma imensidão maior do que o próprio Universo, não sei se por pensar nos problemas que se me deparavam, não sei se por me sentir impotente perante todo este casario, umas lágrimas rolaram-me pela face de menino e mancharam este chão, que agora considero sagrado.

     Tal como o Sol irrompe através de negras nuvens, também eu consegui vencer os meus injustificados receios. Passei a aceitar o Colégio como parte integrante da minha vida e aprendi a estimá-lo como um bom amigo. Nele encontrei o carinho, a afeição, os mil e um cuidados indispensáveis para afastar a terrível tempestade que se abatia sobre a minha mente.

     E, confesso, se não fosse o Colégio hoje não seria o que sou. O meu desenvolvimento físico, ao longo de todo este tempo, foi espectacular – e eu sou a primeira testemunha. Quando para cá vim, mal conseguia andar sozinho, quase que andavam comigo ao colo. Hoje, sou um no meio dos outros. Aqui, entre os muros do Colégio, aprendi pouco a pouco o nada que hoje sei.

     Todos, desde professores a colegas, passando por directores e empregados, contribuiram para o meu triunfo. Este medíocre e humilde artigo – não podereis contestar este facto, porque está bem evidente – é-lhes dedicado, de todo o meu coração.

Bem hajam!

Queluz, Maio de 1980 (10º B – Quimicotecnia)
Jorge Vargas

[Jorge Vargas tinha na altura da produção do texto 17 anos]
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Mariana Ribeiro, nº3942 (2004-2008)

7/9/2011

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Nunca me vou esquecer desta grande irmandade a que chamava colégio estará gravado sempre, e para todo o sempre, na minha memória este colégio que jamais será tirado da minha memória !!!!!
Deixei o Valsassina no meu 3º ano. O 4º ano já foi passado noutra escola - porque sai de Lisboa e fui para Torres Vedras ... hoje espero encontrar os meus colegas mas sei que é impossível e quase todos os dias choro por isso ... SE ALGUM DOS MEUS COLEGAS LER ISTO QUERO QUE SAIBA QUE SOU EU A MARIANA RIBEIRO DO 3º C !!!!!
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"Valsassina" por José Cutileiro

21/6/2011

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Andei na Escola Valsassina, no grande palacete da António Augusto Aguiar que fora do Conde da Lousã, do primeiro ao quinto ano do liceu. Fui fazer o terceiro ciclo (sexto e sétimo anos) ao Pedro Nunes mas no começo do sétimo ano o pai foi trabalhar para a Organização Mundial da Saúde, como professor na faculdade de medicina da universidade de Kabul e a família mudou-se com ele. Quando voltei para Portugal entrei para a Escola de Belas Artes de Lisboa (mais tarde, tirei por fora ciências naturais para poder matricular-me em Medicina). Assim, dos seis anos de liceu que fiz, cinco foram passados na Valsassina.

Não sou muito convivial nem dado a ritos tribais – ao ponto de, num dos meus primeiros anos de Oxford, ter respondido a carta de compatriota que não conhecia, lá estava a doutorar-se em física e queria fundar um clube informal de portugueses frequentando a universidade para o qual me convidava, que as razões que me tinham trazido a Oxford não eram necessariamente as mesmas que me levavam a escolher com quem jantava, pelo que lamentava ter de recusar o convite. Sei por isso que a boa memória da Valsassina que até hoje levo gravada em mim não se deve a exaltado sentido gregário ou a nostalgia de pertença colectiva da minha parte. Resulta da reacção natural de um adolescente a duas circunstâncias felizes: a da escola ser boa e a de me terem lá tratado bem.

Havia em casa dos meus pais grande gosto por cultura e conhecimento, dedicação quase calvinista ao cumprimento do dever, incluindo obrigações simples de honestidade (Nunca pus o rabo no automóvel da direcção geral de saúde que levava o pai ao trabalho, embora muitas vezes saíssemos de casa à mesma hora e a Escola ficasse no caminho. Os carros de funções não eram para transportar meninos). Vivíamos na Elias Garcia, a mãe que viera há pouco tempo de Évora tinha medo das escolas públicas, neste caso do liceu, a Valsassina era perto mas lembro-me de outros colégios haverem sido considerados. Lembro-me também de visitas dos pais ao palacete Lousã e de trocas de correspondência, antes de eu lá ser admitido no primeiro ano liceu e o mano João na terceira classe da escola primária.

Gostei dos seis anos que lá passei. Repeti o terceiro por ter adoecido no ano em que o João, para orgulho da direcção da Valsassina, teve a nota mais alta de Portugal no exame de admissão ao liceu. Foi o único ano em que houve notas. O 19 na pauta afixada no Liceu Camões era apontado a outros pais pelo Senhor Heitor, não se sabia ainda de ter sido o único no país, enquanto explicava que o irmão – eu – teria certamente tido também nota brilhante se a saúde o tivesse deixado fazer o exame do 1° ciclo. (O Senhor Heitor, genro dos fundadores, Frederico e Susana Valsassina, era figura central da administração da Escola e durante os meus primeiros meses de aluno vivi convencido de que Heitor era título de uma função académica tal como Professor, Reitor ou Director).

Eu, por meu lado, gostava da Escola. Um professor houve que ficaria como o melhor que me lembro de ter tido, desde a mãe em casa na Ilha Terceira e da D. Maria Prego na sua escolinha em Évora até John Campbell orientador do meu doutoramento em Oxford: o Dr. Avelino Cunhal que nos ensinava magistralmente História, mas vários outros houve com quem muito aprendi quer das matérias a estudar quer de como estar na vida. O Dr. Moura Diniz, de português e latim, que disse numa aula que qualquer pessoa decente deveria assinar as listas do MUD, afirmação que hoje seria intromissão política inaceitável mas nessa altura soou como um acto insólito de coragem democrática; o Major David dos Santos, de matemática, que estivera na guerra em França, soltava “Jané!” (J’en ai) de tédio, e dizia às vezes a aluno chamado ao quadro: “Oh Senhor, é bom ser burro mas não tanto!” ou o Dr. Miranda de Lemos, o mais velhinho de todos que nos marcava erro quando escrevíamos hidrogénio sem y. (Na altura tinha pena respeitosa dele; hoje que passei a sua idade e que o Expresso lembra todas as semanas que escrevo segundo a ortografia antiga, compreendo-o melhor).

Acima dos Professores, do Senhor Heitor, dos contínuos, das cozinheiras e das criadas – a Escola tinha internato – estavam o Director, Frederico Valsassina e a D. Susana, sua mulher. Eu não sabia, durante os meus anos na Escola, do papel pioneiro que ambos tinham tido no estabelecimento de ensino secundário competente em Lisboa mas sentia-se que deles emanava o que eu chamaria a alma da Escola. Figuras tutelares com quem se ia falar às vezes por questões pessoais, a sua presença era a pedra de fecho da abóbada de ilustração intelectual e preparação moral para a vida que nos abrigava na António Augusto Aguiar. Deixaram-me marca. Quando ele morreu já eu estava no Pedro Nunes; o pai escreveu uma carta ao Reitor a pedir dispensa para mim na tarde do enterro. Foi o primeiro morto que teve directamente a ver comigo.

Ainda hoje tenho amigos feitos na Valsassina e na festa de aniversário do Bartolomeu Cid dos Santos, na casa dele em Sintra, no sábado mais próximo do dia 24 de Agosto, até ele morrer há três anos, cantávamos sempre o Hino da Escola (composto salvo erro pelo Maestro Cruz Brás que nos ensinara canto coral). O Bartolomeu e eu não tínhamos andado no mesmo ano mas as nossas famílias eram amigas, a casa dele era duas casas acima da Escola e passei nela muitas tardes depois das aulas. Outro amigo intenso da minha adolescência valsassínica é o Hugo Gil Ferreira, grande cabeça e grande coração, que vivia do outro lado da Avenida no 1º direito do número 165 e que eu também visitava muito. Ficaram-me gravadas na memória duas imagens dele a abrir-me a porta de casa, uma trágica - “O meu pai e o meu tio Raul morreram em Angola num desastre de avião” – e outra, anos depois, triunfal – “Sou amante de uma mulher casada!” Passei muito tempo sem o ver e nos últimos anos encontro-o às vezes no Verão na casa de Tavira do Henrique Delgado Martins.

O Henrique era meu companheiro de carteira; quase vinte anos depois durante o seu exílio político ficou meu compadre em Oxford onde lhe nasceu a filha Bárbara, minha afilhada arquitecta; num ensaio sobre valores da sociedade portuguesa que lhe dediquei chamei-lhe “homem de honra”, que é o que ele é; mais velho quase um ano está em muito melhor forma do que eu (já não pega touros mas ainda monta a cavalo e não se lhe vê cabelo branco) e aplica a sua sabedoria ortopédica e a sua generosidade a tentar fazer o meu corpo confrontar com garbo preguiça e idade. Não se pode ter amigo melhor.

Ele e o Hugo fiquei a devê-los à Valsassina - e o Bartolomeu em grande parte.

A Escola continua noutro lugar da cidade, chama-se agora Colégio, desde a morte do Fifas já lá não conheço ninguém, nunca lá fui nem sei se ainda lá cantam o Hino da Escola. Espero que além de continuar a educar e instruir inculque ainda nos alunos o ‘esprit de corps’ que nos inculcou a nós. Não era um espírito fanfarrão ou agressivo mas levávamo-nos a sério. Não éramos melhores do que ninguém mas ninguém era melhor do que nós.

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"A ternura do Adamastor" por Jorge Vargas, nº 183

28/5/2011

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Há sítios, momentos, pessoas que se nos entranham na pele e por cá ficam, ao abrigo da casa e pucarinho com que vamos alimentando a nossa memória colectiva. São traves do nosso ser, da nossa maneira de estar no mundo; são motor de vitórias e cajado com que amparamos as derrotas; são fonte das alegrias e tristezas que nos amassam a substância da vida. O Dr. Frederico Valsassina foi uma dessas vigas sobre as quais assentei o meu crescer!

Que hei-de dizer? Queria fazer uma homenagem digna do tesouro que recebi no Colégio. O meu poço das palavras quase seco… as lágrimas fingindo que não correm e, no entanto, lentamente e em surdina, desfaço-me nelas… o vazio destes dias fuscos de Maio a comer-me por dentro, apesar de o Sol brilhar e de os passarinhos continuarem a saltitar de ramo em ramo… lá, nesse jardinzinho que nos fez despontar para a vida. Tanto quanto este lancinante sentimento de culpa que me vai moer até ao fim dos tempos…

Sim, culpa! Uma culpa atroz e sacana, que nem sequer permite o contraditório ou a dúvida. Em Fevereiro, o meu querido Fifas, esse que agora me roubaram sem remissão, na resposta a um e-mail meu, escreveu: “Fico ansiosamente à espera de notícias tuas!”. Queria saber novas e trovas, imaginem só, da “minha” Sociedade Portuguesa de OVNIs, “de que tu eras o Ilustre presidente e que funcionava na sala junto ao Dr. Renato!” Do meu querido Renato, que me sorria esperança e alegria de viver… Passaram mais de 30 anos e o Fifas ainda se lembrava da minha pancada! Não respondi logo e, na estupidez desta vida que reservámos para nós, as horas transformaram-se em dias, os dias em meses consumidos pelo trabalho, e pelo cansaço, e pela apatia! E as palavras nunca chegaram a partir, era sempre “prá’ manhã”. Até que deixou de haver um amanhã… e ficou apenas uma dor surda, cavernosa, também ela atroz no seu gargalhar de mim, da minha incúria, do meu desleixo…

Sabem? Tive conhecimento da morte do Dr. Frederico por portas travessas... Vira-o em Novembro passado, são que nem um pêro acabadinho de colher e não resisti a dar-lhe dois beijinhos, assim como um afectuoso avô que se revê, com a alma em alvoroço, após uma longa viagem aos confins do Mundo. Foi no funeral do Pedro... e, nesse dia, chorei baba e ranho. Literalmente! Por isso, lembrando-se do meu descontrolado desconsolo, lágrimas e trovejante choro a brotarem-me das profundezas da carne, quiseram poupar-me a outro murro no estômago. Apenas no Domingo à noite (9 de Maio), de mansinho, a minha mãe se encheu de coragem e me sussurrou que a minha escola já não era tão linda como a guardava no coração… que uma luz (mais uma...) se tinha apagado na minha vida. Mas, esteja eu onde estiver, a fazer o que quer que seja, o Fifas será sempre o fiel jardineiro desse jardinzinho banhado de luz que cantávamos em pequenos - a luz do amor, da amizade, da esperança, da sabedoria, das lições de vida que não vêm nos livros!

Mais uma torrente de baba e ranho. Quando as nuvens começaram a esfiapar-se, não vão querer saber qual a primeira coisa que me veio à cabeça. Lembrei-me da Eduarda (ó pá, não me perguntem o apelido...). Uma menina franzina, destemida, vibrante de viver, olhos rutilantes de pantera naquele rosto com sabor a morango, caracóis perfeitos a contrastar com os meus, revoltos e desgrenhados... Enfim, já devem ter percebido que um puto de 12 anos andava no mundo da Lua e, à socapa, atirava para a carteira da Eduarda bilhetinhos amorosamente rabiscados.

Bom... parece-me que a Eduarda não gostou muito da brincadeira e vai, não vai, foi mesmo fazer queixa ao Fifas. Eu, na santa ignorância dos inocentes babados, continuava nas minhas sete quintas. Até ao dia em que, à porta da biblioteca, esbarro naquele gigante de bigode farfalhudo. Juro-vos: tive a sensação de que ia meter-me num pãozinho e comer-me de uma só dentada! Por aqueles dias e até as hormonas me começarem aos saltos, eu era bastante minorca. A agarrar-me o colarinho, o Adamastor crava em mim aquele olhar tenebrosamente sorridente e, numa voz doce, calma... bolas!, lembro-me como se fosse hoje: "Ouvi dizer que andas a mandar bilhetinhos à Eduarda! Bem... Se andasses a mandar bilhetes a rapazes era muito pior. E vais parar já com isso, está bem?" Eu, transido de vergonha por terem descoberto a minha afinal não tão secreta paixão, lá fui balbuciando que sim, que sim senhor, que seria tudo conforme Sua Excelência desejasse - ao mesmo tempo que ansiava por ter ali à mão um buraco bem fundo onde me enfiar. Os bilhetinhos, sim!, continuei a escrevê-los para, no momento seguinte, os amarfanhar de frustração antes de irem parar ao caixote do lixo.

E assim, sorrateiramente, como não quer a coisa, deu-me o Fifas uma lição que não vinha em nenhum dos compêndios de Matemática com que nos azucrinava o juízo: o respeito terno pela Mulher e que os nossos desejos apenas o são enquanto pontes para o Outro, nunca como imposições unívocas mas tão-só e apenas como promessas de futuro. Se isto não é um pai, um humanista, um homem com uma singular visão da vida aplicada à pedagogia…

Mais tarde, acho que no 10º ano, durante a entrega de um prémio literário organizado pelo Colégio, a avassaladora voz da Eduarda estarreceu a audiência com a leitura de um poema meu (que, diga-se de passagem, era bastante medíocre...). Em verdade vos digo: por uma vez, tive umas ganas danadas de apertar as goelas ao Fifas!

Querido Amigo, estejas onde estiveres, não te abespinhes comigo. Juro que foi só dessa vez!

"Anda cáááá!" E pronto, eis a biga de Júpiter sobre a minha pobre cabeça! Tenho quarenta e sete anos mas, no fundo, lá bem no fundo do meu Eu, nunca deixei de ser aquele puto que mandava (manda?...) bilhetinhos à Eduarda.

P.S. – Ah!, só mais uma coisa! Também há números que nos marcam para a vida. O meu foi o 183… Há coisas que não se esquecem… há coisas que permanecem em nós porque fazem parte dos melhores anos das nossas vidas! Ouvir ou ler esse número evoca amizades, rivalidades, traquinices, patifarias, arraiais de pancadaria, rebeldia, o diáfano perfume do crescer… e também umas lambadas bem merecidas ou o desgosto por aquela nota que raivosamente pensávamos ter arrancado ao nosso desajeitado conhecimento e que, de súbito, era um pífio resultado… naquele tempo em que os ter era motivo suficiente para vergonhas e choros.

Jorge Vargas, nº 183

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Miguel Brito, nº 396 (1968-1982)

25/5/2011

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Pôxa Vida, nasceu a AAAV !!!

Eu moro no Brasil á 23 anos, e fiz toda a minha vida escolar no Valsassina. São recordações maravilhosas, são muitas histórias.O ano passado resolvi reencontrar-me com o passado e fuçando no site do Colégio, enviei um email para o João Valsassina, dando a sugestão de fazermos algo similiar á AAAV. O João me falou do Facebook, e que provavelmente encontraria bastantes colegas lá. E assim foi, após postar umas fotos muiiiiito antigas, os amigos começaram as aparecer. Apesar da distancia, e ser difícil comparecer ao eventos, fico á disposição da AAAV para ajudar no que puder. Um grande abraço. Miguel Brito
PS- Seria muito legal tentarmos montar um anuário com as fotos de todas as classes. Sei que vai ser uma empreitada difícil, mas não impossível. Eu tenho algumas das minhas classes.
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Mariana Pereira da Silva, nº 15 (1998-2010)

23/5/2011

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Pode parecer esquesito uma aluna que saiu tão recentemente deste espetacular colégio escrever nas memórias.. Mas eu de facto só este ano que saí me apercebi o significado que todos estes anos tiveram para mim,agora que saí as saudades são tantas que por vezes sinto necessiddes de ir lá visitar!! Tenho a sorte de te sido uma das ultimas gérações a ter convivido com o Dr. Frederico e entender o espetacular senhor que ele era.. Acreditem que tenho recordações dele que nunca vou esquecer, e espero que daqui a 30 anos possa haver ainda esta união de Valsassinas para que esta familia nunca se separe, para que eu possa por os meus filhos talvez netos num colégio que poderei sempre chamar casa!!
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João Pedro Tojal Loia Soares Silva, nº 207 (1973-1989)

3/5/2011

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Independentemente da quantidade de texto que aqui debitar, o meu testemunho ficará sempre aquém do real impacto do Colégio na minha vida.
Entrei para o Colégio antes de completar 3 anos de idade, mas mesmo antes de nascer já andava por lá , pois os meus pais eram lá professores.
As minhas primeiras memórias são do recreio da Infantil. Ainda aí tive os meus primeiros amigos, com muitos dos quais cresci. Com alguns partilhei a mesma turma desde então até ao 12º ano.
Lembro-me de cada pormenor da "Montanha", como chamávamos à encosta argilosa ao lado do campo de futebol, com as raízes dos eucaliptos a servirem de pontos de apoio para escaladas reais (que se imaginavam tão grandes...).
Lembro-me de ainda pequeno ter um fascínio pelo Laboratório de Ciências Naturais e pelas suas colecções.
Lembro-me dos meus colegas de turma, principalmente aqueles com quem mais anos partilhei cada dia. Alguns já partiram, mas continuam a viver na nossa memória. Como irmãos.
Lembro-me da camaradagem na equipa de basket.
Lembro-me do muito que aprendi no Grupo de Teatro.

No Colégio aprendi a aprender.
No Colégio aprendi a ser.
Eu sou aluno do Valsassina.
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